Philip K. Dick, a segunda versão, que quase não dá tempo de respirar, não é intelectual,
nem é uma mensagem inovadora, inovador como foi o conto e na versão do primeiro filme, quando o download, ainda era uma ideia remota, as senas de ação são fortes, a mocinha não ajuda pois a vilã e mais bonita e melhor atriz, assim foi a primeira versão, agrada como
expectativa, porém não muito como filme, bem melhor que as terriveis senas de john carter, mas não vale o ingresso, ruim, rápido,vertiginoso, e quase estragou a historia, se colin farrell,estivesse na primeira versão faria dela a versão perfeita, ao mudar o roteiro reviram o autor Philip K. Dick no tumulo.
O Vingador do
Futuro tem um grande problema: ser um remake. Tentar trazer o clássico estrelado por Arnold Schwarzenegger para o
século 21 parece (e é) dispensável. Embora o cenário tenha mudado, o visual
seja de tirar o fôlego e a ação frenética, o resultado é um filme apenas
divertido que vai ser esquecido assim que você sair do cinema.
Repleto de elementos da cultura poptirados de Blade Runner, A Origem e atéIdentidade Bourne, não dá para negar que o diretor Lee Wiseman (Anjos da Noite: O Despertar) tentou fazer uma história interessante para a audiência de hoje sem se esquecer do original de 1990. Até a famosa mulher de três seios deu um jeito de aparecer, homenagens que dão ainda mais saudades da interpretação exagerada e das situações embaraçosas e divertidas do longa estrelado por Schwarzenegger.
A trama é muito parecida com a do filme original, por sua vez baseado no conto Podemos Recordar para Você, por um Preço Razoável, de Philip K. Dick. Desta vez, ao invés de Marte, o filme é ambientado numa Terra pós-apocalíptica dividida entre a Federação Unida da Bretanha (boa parte da Europa) e a Colônia (Oceania). Dois mundos diferentes, conectados apenas por um elevador que atravessa o planeta chamado The Fall, maior símbolo de opressão.
Nesse contexto, Douglas Quaid (Colin Farrel) é um operário comum que começa a ficar atormentado com a estagnação de sua vida. Para piorar, tem um sonho recorrente no qual é alguém importante. Quaid resolve então procurar a Rekall, empresa que implanta memórias diretamente no cérebro dos clientes que procuram novas experiências. Entretanto, o procedimento faz com que sua verdadeira identidade de espião seja revelada e isso o coloca na mira das autoridades federais.
A premissa é boa, mas o roteiro não consegue justificar a necessidade de uma revolução nem a importância do protagonista. Sem fazer jus à produção de 1990 (muito menos ao conto), o longa é também incapaz de mostrar as verdadeiras motivações de cada personagem. No original, que não é nenhuma maravilha do ponto de vista narrativo, a trama dá ainda mais voltas, tem menos momentos explicativos, e ainda assim é fácil entender o que estava em jogo naquele mundo onde é preciso pagar até pelo ar respirado.
A discussão sobre o que é a realidade, ponto principal do conto de Philip K. Dick e um dos aspectos interessantes do clássico de 1990, também fica de lado. Em nenhum momento o espectador desconfia que a perseguição seja fruto das memórias implantadas – o que faz uma das principais cenas do filme ficar sem sentido algum.
O que falta de profundidade e de qualidade de atuação (não à toa Collin Farrel anda meio sumido e Kate Beckinsale faz praticamente o mesmo personagem de Anjos da Noite), sobra em ambientação e efeitos. O mundo de O Vingador do Futuro é impressionante e credível (até o elevador que cruza o centro da Terra é passável) e o visual das cidades, veículos e Synthetics (robôs policiais) é espetacular. Perfeito para quem procura belas, mas não originais, cenas de ação numa paisagem futurista.
No final das contas, a refilmagem, apesar de boa, não acrescenta nada. A falta de humanidade dos personagens, de diálogos melhor elaborados e até de humor transformam o filme em algo raso que nunca realmente decola. O Vingador de Futuro tenta agradar a todo custo, mas isso, na verdade, só prova a sua falta de inspiração. Seria muito mais produtivo mudar alguns detalhes da trama e das sequências de ação e transformá-lo em um novo
Repleto de elementos da cultura poptirados de Blade Runner, A Origem e atéIdentidade Bourne, não dá para negar que o diretor Lee Wiseman (Anjos da Noite: O Despertar) tentou fazer uma história interessante para a audiência de hoje sem se esquecer do original de 1990. Até a famosa mulher de três seios deu um jeito de aparecer, homenagens que dão ainda mais saudades da interpretação exagerada e das situações embaraçosas e divertidas do longa estrelado por Schwarzenegger.
A trama é muito parecida com a do filme original, por sua vez baseado no conto Podemos Recordar para Você, por um Preço Razoável, de Philip K. Dick. Desta vez, ao invés de Marte, o filme é ambientado numa Terra pós-apocalíptica dividida entre a Federação Unida da Bretanha (boa parte da Europa) e a Colônia (Oceania). Dois mundos diferentes, conectados apenas por um elevador que atravessa o planeta chamado The Fall, maior símbolo de opressão.
Nesse contexto, Douglas Quaid (Colin Farrel) é um operário comum que começa a ficar atormentado com a estagnação de sua vida. Para piorar, tem um sonho recorrente no qual é alguém importante. Quaid resolve então procurar a Rekall, empresa que implanta memórias diretamente no cérebro dos clientes que procuram novas experiências. Entretanto, o procedimento faz com que sua verdadeira identidade de espião seja revelada e isso o coloca na mira das autoridades federais.
A premissa é boa, mas o roteiro não consegue justificar a necessidade de uma revolução nem a importância do protagonista. Sem fazer jus à produção de 1990 (muito menos ao conto), o longa é também incapaz de mostrar as verdadeiras motivações de cada personagem. No original, que não é nenhuma maravilha do ponto de vista narrativo, a trama dá ainda mais voltas, tem menos momentos explicativos, e ainda assim é fácil entender o que estava em jogo naquele mundo onde é preciso pagar até pelo ar respirado.
A discussão sobre o que é a realidade, ponto principal do conto de Philip K. Dick e um dos aspectos interessantes do clássico de 1990, também fica de lado. Em nenhum momento o espectador desconfia que a perseguição seja fruto das memórias implantadas – o que faz uma das principais cenas do filme ficar sem sentido algum.
O que falta de profundidade e de qualidade de atuação (não à toa Collin Farrel anda meio sumido e Kate Beckinsale faz praticamente o mesmo personagem de Anjos da Noite), sobra em ambientação e efeitos. O mundo de O Vingador do Futuro é impressionante e credível (até o elevador que cruza o centro da Terra é passável) e o visual das cidades, veículos e Synthetics (robôs policiais) é espetacular. Perfeito para quem procura belas, mas não originais, cenas de ação numa paisagem futurista.
No final das contas, a refilmagem, apesar de boa, não acrescenta nada. A falta de humanidade dos personagens, de diálogos melhor elaborados e até de humor transformam o filme em algo raso que nunca realmente decola. O Vingador de Futuro tenta agradar a todo custo, mas isso, na verdade, só prova a sua falta de inspiração. Seria muito mais produtivo mudar alguns detalhes da trama e das sequências de ação e transformá-lo em um novo
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